Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 34
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 119(6): 931-937, dez. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420121

RESUMO

Resumo Fundamento A estenose coronária pode ser causada por de novo aterosclerose, reestenose intra-stent e neoaterosclerose intra-stent, três entidades que se desenvolvem a partir de diversos meios fisiopatológicos. Objetivos Este estudo tem como objetivo investigar, por meio da tomografia de coerência óptica (OCT), se as lesões coronarianas relacionadas a esses processos diferem em seu perfil inflamatório local. Métodos Análise retrospectiva de pacientes com lesões coronárias diagnosticadas ou suspeitas que realizaram exames de OCT por motivos clínicos. Macrófagos e neovascularização intraplaca foram avaliados por OCT e utilizados como marcadores de inflamação local. O nível de significância < 0,05 foi adotado como estatisticamente significante. Resultados Das 121 lesões, 74 eram de novo , 29 eram reestenose e 18 eram neoaterosclerose. Neovascularização foi encontrada em 65,8% das de novo , 10,3% na reestenose e 94,4% na neoaterosclerose (p<0,01 para todos). O volume de neovascularização foi diferente entre os tipos de lesão (950 vs. 0 vs. 6.220, respectivamente [valores medianos em 1000 x µm 3 /mm]; p<0,01 para todos), sendo significativamente maior na neoaterosclerose e menor na reestenose. A presença de macrófagos diferiu entre as lesões (95,9% em de novo vs. 6,9% em reestenose vs. 100% em neoaterosclerose [p<0,01 para todos]). Além disso, a intensidade da infiltração macrofágica foi diferente entre os tipos de lesão (2,5 vs. 0,0 vs. 4,5, respectivamente [valores medianos do escore de macrófagos]; p<0,01 para todos), significativamente maior na neoaterosclerose e menor na reestenose. Conclusões Quando comparados pela OCT coronariana, de novo , reestenose intra-stent e neoaterosclerose apresentaram fenótipos inflamatórios marcadamente diferentes.


Abstract Background Coronary stenosis can be caused de novo atherosclerosis, in-stent restenosis, and in-stent neoatherosclerosis, three entities that develop from a diverse pathophysiological milieu. Objective This study aims to investigate, using optical coherence tomography (OCT), whether or not coronary lesions related to these processes differ in their local inflammatory profile. Methods Retrospective analysis of patients with diagnosed or suspected coronary lesions who had undergone OCT imaging for clinical reasons. Macrophage and intra-plaque neovascularization were assessed by OCT and used as surrogates of local inflammation. A significance level of < 0.05 was adopted as statistically significant. Results From the 121 lesions, 74 were de novo, 29 were restenosis, and 18 were neoatherosclerosis. Neovascularization was found in 65.8% of de novo, 10.3% in restenosis, and 94.4% in neoatherosclerosis (p<0.01 for all). The volume of neovascularization was different among lesion types (950 vs. 0 vs. 6220, respectively [median values in 1000 x µm3/mm]; p<0.01 for all), which were significantly higher in neoatherosclerosis and lower in restenosis. The presence of macrophages differed among the lesions (95.9% in de novo vs. 6.9% in restenosis vs. 100% in neoatherosclerosis [p<0.01 for all]). Moreover, the intensity of macrophagic infiltration was different among lesion types (2.5 vs. 0.0 vs. 4.5, respectively [median values of macrophage score]; p<0.01 for all), significantly higher in neoatheroscleosis and lower in restenosis. Conclusion When compared using coronary OCT, de novo atherosclerosis, in-stent restenosis, and neoatherosclerosis presented markedly different inflammatory phenotypes.

3.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 727-733, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285209

RESUMO

Resumo Fundamento: A incidência de reestenose da artéria coronária após o implante de um stent não farmacológico é mais baixa que na angioplastia com balão; no entanto, ainda apresenta altas taxas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar novos indicadores de risco para reestenose de stent usando ultrassonografia das carótidas que, em conjunto com indicadores já existentes, ajudariam na escolha do stent. Métodos: Realizamos um estudo prospectivo transversal incluindo 121 pacientes consecutivos com doença arterial coronariana que foram submetidos à intervenção coronária percutânea com angiografia nos 12 meses anteriores. Após os casos de reestenose de stent serem identificados, os pacientes foram submetidos à ultrassonografia de carótidas para avaliar a espessura da camada íntima média e placas ateroscleróticas. Os dados foram analisados por regressão múltipla de Cox. O nível de significância foi p<0,05. Resultados: A idade mediana dos pacientes foi de 60 anos (1º quartil = 55, 3º quartil = 68), e 64,5% dos pacientes eram do sexo masculino. A angiografia coronária mostrou que 57 pacientes (47,1%) apresentaram reestenose de stent. Cinquenta e cinco pacientes (45,5%) apresentaram placas ateroscleróticas ecolucentes nas artérias carótidas e 54,5% apresentaram placas ecogênicas ou nenhuma placa. Dos pacientes que apresentaram placas ecolucentes, 90,9% apresentaram reestenose do stent coronário, e daqueles com placas ecogênicas ou nenhuma placa, 10,6% apresentaram reestenose de stent. A presença de placas ecolucentes nas artérias carótidas aumentou o risco de reestenose de stent coronário em 8,21 vezes (RR=8,21;IC95%: 3,58-18,82; p<0,001). Conclusões: A presença de placas ateroscleróticas ecolucentes na artéria carótida constitui um preditor de risco de reestenose de stent coronário e deve ser considerada na escolha do tipo de stenta ser usado na angioplastia coronária.


Abstract Background: The incidence of restenosis of the coronary artery after a bare-metal stent implant has been lower than in simple balloon angioplasty; however, it still shows relatively high rates. Objective: The aim of this study was to find new risk indicators for in-stent restenosis using carotid ultrasonography, that, in addition to the already existing indicators, would help in decision-making for stent selection. Methods: We carried out a cross-sectional prospective study including 121 consecutive patients with chronic coronary artery disease who had undergone percutaneous coronary intervention with repeat angiography in the previous 12 months. After all cases of in-stent restenosis were identified, patients underwent carotid ultrasonography to evaluate carotid intima-media thickness and atherosclerosis plaques. The data were analyzed by Cox multiple regression. The significance level was set a p<0.05. Results: Median age of patients was 60 years (1st quartile = 55, 3rd quartile = 68), and 64.5% of patients were male. Coronary angiography showed that 57 patients (47.1%) presented in-stent restenosis. Fifty-five patients (45.5%) had echolucent atherosclerotic plaques in carotid arteries and 54.5% had echogenic plaques or no plaques. Of patients with who had echolucent plaques, 90.9% presented coronary in-stent restenosis. Of those who had echogenic plaques or no plaques, 10.6% presented in-stent restenosis. The presence of echolucent plaques in carotid arteries increased the risk of coronary in-stent restenosis by 8.21 times (RR=8.21; 95%CI: 3.58-18.82; p<0.001). Conclusions: The presence of echolucent atherosclerotic plaques in carotid artery constitutes a risk predictor of coronary instent restenosis and should be considered in the selection of the type of stent to be used in coronary angioplasty.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Reestenose Coronária/etiologia , Reestenose Coronária/diagnóstico por imagem , Aterosclerose/diagnóstico por imagem , Artérias Carótidas/diagnóstico por imagem , Stents/efeitos adversos , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Angiografia Coronária , Espessura Intima-Media Carotídea , Pessoa de Meia-Idade
4.
Arq. bras. cardiol ; 115(4): 613-619, out. 2020. tab, graf
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1131349

RESUMO

Resumo Fundamento: Selecionar a estratégia de tratamento ideal para a revascularização coronária é um desafio. Um desfecho crucial a ser considerado no momento dessa escolha é a necessidade de refazer a revascularização, uma vez que ela se torna muito mais frequente após a intervenção coronária percutânea (ICP) do que após a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Objetivo: Pretende-se, com este estudo, trazer reflexões acerca das preferências dos pacientes pelas estratégias de revascularização sob a perspectiva de pacientes que tiveram que refazer a revascularização. Métodos: Selecionamos uma amostra de pacientes que haviam sido submetidos à ICP e hospitalizados para refazer a revascularização coronária e elicitamos suas preferências por nova ICP ou CRM. Morte perioperatória, mortalidade a longo prazo, infarto do miocárdio e repetir a revascularização foram utilizados para a construção de cenários a partir da descrição de tratamentos hipotéticos que foram rotulados como ICP ou CRM. A ICP era sempre apresentada como a opção com menor incidência de morte perioperatória e maior necessidade de se refazer o procedimento. O modelo logístico condicional foi empregado para analisar as escolhas dos pacientes, utilizando-se o software R. Valores de p <0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: Ao todo, 144 pacientes participaram, a maioria dos quais (73,7%) preferiram a CRM à ICP (p < 0,001). Os coeficientes de regressão foram estatisticamente significativos para o rótulo ICP, mortalidade a longo prazo da ICP, morte perioperatória da CRM, mortalidade a longo prazo da CRM e refazer a CRM. O rótulo ICP foi o parâmetro mais importante (p < 0,05). Conclusão: A maioria dos pacientes que enfrentam a necessidade de refazer a revascularização coronária rejeitam uma nova ICP, com base em níveis realistas de riscos e benefícios. Incorporar as preferências dos pacientes à estimativa do risco-benefício e às recomendações de tratamento poderia melhorar o cuidado centrado no paciente.


Abstract Background: Selecting the optimal treatment strategy for coronary revascularization is challenging. A crucial endpoint to be considered when making this choice is the necessity to repeat revascularization since it is much more frequent after percutaneous coronary intervention (PCI) than after coronary artery bypass grafting (CABG). Objective: This study intends to provide insights on patients' preferences for revascularization, strategies in the perspective of patients who had to repeat revascularization. Methods: We selected a sample of patients who had undergone PCI and were hospitalized to repeat coronary revascularization and elicited their preferences for a new PCI or CABG. Perioperative death, long-term death, myocardial infarction, and repeat revascularization were used to design scenarios describing hypothetical treatments that were labeled as PCI or CABG. PCI was always presented as the option with lower perioperative death risk and a higher necessity to repeat procedure. A conditional logit model was used to analyze patients' choices using R software. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Results: A total of 144 patients participated, most of them (73.7%) preferred CABG over PCI (p < 0.001). The regression coefficients were statistically significant for PCI label, PCI long-term death, CABG perioperative death, CABG long-term death and repeat CABG. The PCI label was the most important parameter (p < 0.05). Conclusion: Most patients who face the necessity to repeat coronary revascularization reject a new PCI, considering realistic levels of risks and benefits. Incorporating patients' preferences into benefit-risk calculation and treatment recommendations could enhance patient-centered care.


Assuntos
Humanos , Doença da Artéria Coronariana/cirurgia , Intervenção Coronária Percutânea , Ponte de Artéria Coronária , Resultado do Tratamento , Preferência do Paciente
5.
Arq. bras. cardiol ; 115(1): 80-89, jul. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1131255

RESUMO

Resumo Fundamento O uso do stent farmacológico (SF) comparado ao stent não farmacológico (SNF) na intervenção coronariana percutânea (ICP) reduziu o percentual de reestenose, porém sem impacto na mortalidade, com aumento no custo. A literatura carece de estudos randomizados que comparem economicamente esses dois grupos de stents na realidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo Estimar a razão custo-efetividade incremental (RCEI) entre SF e SNF na coronariopatia uniarterial em pacientes do SUS Métodos Pacientes com coronariopatia uniarterial sintomática foram randomizados em 3 anos para uso de SF ou SNF durante a ICP, na proporção de 1:2, com seguimento clínico de 12 meses. Foram avaliados reestenose intrastent (RIS), revascularização da lesão-alvo (RLA), eventos adversos maiores e custo-efetividade (CE) de cada grupo. Os valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados No grupo SF, dos 74 pacientes (96,1%) que completaram o acompanhamento, ocorreu RIS em 1(1,4%), RLA em 1 (1,4%), óbito em 1 (1,4%), sem trombose. No grupo SNF, dos 141 pacientes (91,5%),ocorreu RIS em 14 (10,1%), RLA em 10 (7,3%), óbito em 3 (2,1%) e trombose em 1 (0,74%). Na análise econômica, o custo do procedimento foi de R$ 5.722,21 no grupo SF e de R$4.085,21 no grupo SNF. A diferença de efetividade a favor do grupo SF por RIS e RLA foi 8,7% e 5,9%, respectivamente, com RCEI de R$ 18.816,09 e R$ 27.745,76. Conclusões No SUS, o SF foi custo-efetivo, em concordância com o limiar de CE preconizado pela Organização Mundial da Saúde. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)


Abstract Background The use of drug-eluting stents (DESs), compared with bare-metal stents (BMSs), in percutaneous coronary intervention (PCI) has reduced the rate of restenosis, without an impact on mortality but with an increase in costs. Medical literature lacks randomized studies that economically compare these 2 stent types within the reality of the Brazilian Unified Public Health System (SUS). Objective To estimate the incremental cost-effectiveness ratio (ICER) between DES and BMS in SUS patients with single-vessel coronary artery disease. Methods Over a 3-year period, patients with symptomatic single-vessel coronary artery disease were randomized in a 1:2 ratio to receive a DES or BMS during PCI, with a 1-year clinical follow-up. The evaluation included in-stent restenosis (ISR), target lesion revascularization (TLR), major adverse events, and cost-effectiveness for each group. P-values <0.05 were considered significant. Results In the DES group, of 74 patients (96.1%) who completed the follow-up, 1 developed ISR (1.4%), 1 had TLR (1.4%), and 1 died (1.4%), with no cases of thrombosis. In the BMS group, of 141 patients (91.5%), ISR occurred in 14 (10.1%), TLR in 10 (7.3%), death in 3 (2.1%), and thrombosis in 1 (0.74%). In the economic analysis, the cost of the procedure was R$ 5,722.21 in the DES group and R$ 4,085.21 in the BMS group. The effectiveness by ISR and TLR was 8.7% for DES and 5.9% for BMS, with an ICER of R$ 18,816.09 and R$ 27,745.76, respectively. Conclusions In the SUS, DESs were cost-effective in accordance with the cost-effectiveness threshold recommended by the World Health Organization (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(1):80-89)


Assuntos
Humanos , Brasil , Análise Custo-Benefício , Intervenção Coronária Percutânea , Desenho de Prótese , Stents/efeitos adversos , Saúde Pública , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Reestenose Coronária/prevenção & controle , Stents Farmacológicos/efeitos adversos
8.
Arq. bras. cardiol ; 111(4): 562-568, Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973770

RESUMO

Abstract Background: Restenosis after percutaneous coronary intervention in coronary heart disease remains an unsolved problem. Clusterin (CLU) (or Apolipoprotein [Apo] J) levels have been reported to be elevated during the progression of postangioplasty restenosis and atherosclerosis. However, its role in neointimal hyperplasia is still controversial. Objective: To elucidate the role Apo J in neointimal hyperplasia in a rat carotid artery model in vivo with or without rosuvastatin administration. Methods: Male Wistar rats were randomly divided into three groups: the control group (n = 20), the model group (n = 20) and the statin intervention group (n = 32). The rats in the intervention group were given 10mg /kg dose of rosuvastatin. A 2F Fogarty catheter was introduced to induce vascular injury. Neointima formation was analyzed 1, 2, 3 and 4 weeks after balloon injury. The level of Apo J was measured by real-time PCR, immunohistochemistry and western blotting. Results: Intimal/medial area ratio (intimal/medial, I/M) was increased after balloon-injury and reached the maximum value at 4weeks in the model group; I/M was slightly increased at 2 weeks and stopped increasing after rosuvastatin administration. The mRNA and protein levels of Apo J in carotid arteries were significantly upregulated after rosuvastatin administration as compared with the model group, and reached maximum values at 2 weeks, which was earlier than in the model group (3 weeks). Conclusion: Apo J served as an acute phase reactant after balloon injury in rat carotid arteries. Rosuvastatin may reduce the neointima formation through up-regulation of Apo J. Our results suggest that Apo J exerts a protective role in the restenosis after balloon-injury in rats.


Resumo Fundamento: A reestenose após intervenção coronária percutânea (ICP) após doença coronariana continua um problema não solucionado. Estudos relataram que os níveis de clusterina (CLU), também chamada de apolipoproteína (Apo) J, encontram-se elevados na progressão da reestenose pós-angioplastia e na aterosclerose. Contudo, seu papel na hihperplasia neointimal ainda é controverso. Objetivo: Elucidar o papel da Apo J na hiperplasia neointimal na artéria carótida utilizando um modelo experimental com ratos in vivo, com e sem intervenção com rosuvastatina. Métodos: ratos Wistar machos foram divididos aleatoriamente em três grupos - grupo controle (n = 20), grupo modelo (n = 20), e grupo intervenção com estatina (n = 32). Os ratos no grupo intervenção receberam 10 mg/kg de rosuvastatina. Um cateter Fogarty 2 F foi introduzido para induzir lesão vascular. A formação de neoíntima foi analisada 1, 2, 3 e 4 semanas após lesão com balão. Concentrações de Apo J foram medidas por PCR em tempo real, imuno-histoquímica e western blotting. Resultados: A razão área íntima/média (I/M) aumentou após a lesão com balão e atingiu o valor máximo 4 semanas pós-lesão no grupo modelo; observou-se um pequeno aumento na I/M na semana 2, que cessou após a administração de rosuvastatina. Os níveis de mRNA e proteína da Apo J nas artérias carótidas aumentaram significativamente após administração de rosuvastatina em comparação ao grupo modelo, atingindo o máximo na semana 2, mais cedo em comparação ao grupo modelo (semana 3). Conclusão: A Apo J atuou como reagente de fase aguda após lesão com balão nas artérias carótidas de ratos. A rosuvastatina pode reduzir a formação de neoíntoma por aumento de Apo J. Nossos resultados sugerem que a Apo J exerce um papel protetor na reestenose após lesão com balão em ratos.


Assuntos
Animais , Masculino , Angioplastia Coronária com Balão/efeitos adversos , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/farmacologia , Lesões das Artérias Carótidas/tratamento farmacológico , Reestenose Coronária/tratamento farmacológico , Clusterina/efeitos dos fármacos , Anticolesterolemiantes/farmacologia , Fatores de Tempo , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Imuno-Histoquímica , Artérias Carótidas/efeitos dos fármacos , Artérias Carótidas/patologia , Distribuição Aleatória , Western Blotting , Reprodutibilidade dos Testes , Resultado do Tratamento , Túnica Média/efeitos dos fármacos , Túnica Média/patologia , Túnica Íntima/efeitos dos fármacos , Túnica Íntima/patologia , Ratos Wistar , Substâncias Protetoras/farmacologia , Lesões das Artérias Carótidas/etiologia , Lesões das Artérias Carótidas/patologia , Reestenose Coronária/etiologia , Reestenose Coronária/patologia , Clusterina/análise , Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real , Rosuvastatina Cálcica/farmacologia
11.
Arq. bras. cardiol ; 109(4): 277-283, Oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887947

RESUMO

Abstract Background: The place of drug-eluting balloons (DEB) in the treatment of in-stent restenosis (ISR) is not well-defined, particularly in a population of all-comers with acute coronary syndromes (ACS). Objective: Compare the clinical outcomes of DEB with second-generation drug-eluting stents (DES) for the treatment of ISR in a real-world population with a high proportion of ACS. Methods: A retrospective analysis of consecutive patients with ISR treated with a DEB compared to patients treated with a second-generation DES was performed. The primary endpoint was a composite of major adverse cardiovascular events (MACE: all-cause death, non-fatal myocardial infarction, and target lesion revascularization). Comparisons were performed using Cox proportional hazards multivariate adjustment and Kaplan-Meier analysis with log-rank. Results: The cohort included 91 patients treated with a DEB and 89 patients treated with a DES (74% ACS). Median follow-up was 26 months. MACE occurred in 33 patients (36%) in the DEB group, compared to 17 patients (19%) in the DES group (p log-rank = 0.02). After multivariate adjustment, there was no significant difference between the groups (HR for DEB = 1.45 [95%CI: 0.75-2.83]; p = 0.27). Mortality rates at 1 year were 11% with DEB, and 3% with DES (p = 0.04; adjusted HR = 2.85 [95%CI: 0.98-8.32]; p = 0.06). Conclusion: In a population with a high proportion of ACS, a non-significant numerical signal towards increased rates of MACE with DEB compared to second-generation DES for the treatment of ISR was observed, mainly driven by a higher mortality rate. An adequately-powered randomized controlled trial is necessary to confirm these findings.


Resumo Fundamento: O papel de balões farmacológicos (BFs) no tratamento de reestenose intra-stent (RIS) não está bem definido, particularmente em na síndrome coronária aguda (SCA). Objetivo: Comparar desfechos clínicos do uso de BF com stents farmacológicos (SFs) de segunda geração no tratamento de RIS em uma população real com alta prevalência de SCA. Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de pacientes consecutivos com RIS tratados com um BF comparados a pacientes tratados com SF de segunda geração. O desfecho primário incluiu eventos cardiovasculares adversos importantes (morte por todas as causas, infarto do miocárdio não fatal, e revascularização da lesão alvo). As comparações foram realizadas pelo modelo proporcional de riscos de Cox ajustado e análise de Kaplan-Meier com log-rank. Resultados: A coorte incluiu 91 pacientes tratados com BF e 89 pacientes tratados com um SF (75% com SCA). O tempo mediano de acompanhamento foi de 26 meses. Eventos cardiovasculares adversos importantes ocorreram em 33 pacientes (36%) no grupo BF, e em 17 (19%) no grupo SF (p log-rank = 0,02). Após ajuste multivariado, não houve diferença significativa entre os grupos (HR para BF = 1,45 [IC95%: 0,75-2,83]; p = 0,27). As taxas de mortalidade de 1 ano foram 11% com BF, e 3% com SF (p = 0,04; HR ajustado = 2,85 [IC95%: 0,98-8,32; p = 0,06). Conclusão: Em uma população com alta prevalência de SCA, observou-se um aumento não significativo nas taxas de eventos cardiovasculares adversos importantes com o uso de BF comparado ao uso de SF de segunda geração para o tratamento de RIS, principalmente pelo aumento na taxa de mortalidade. É necessário um ensaio clínico controlado, randomizado, com poder estatístico adequado para confirmar esses achados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Angioplastia Coronária com Balão/instrumentação , Paclitaxel/uso terapêutico , Reestenose Coronária/terapia , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Stents Farmacológicos/efeitos adversos , Desenho de Prótese , Fatores de Tempo , Angioplastia Coronária com Balão/efeitos adversos , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Análise Multivariada , Reprodutibilidade dos Testes , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas , Medição de Risco , Materiais Revestidos Biocompatíveis , Reestenose Coronária/mortalidade , Estimativa de Kaplan-Meier , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade
12.
Arq. bras. cardiol ; 106(6): 541-543, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787324

RESUMO

Abstract We describe the treatment of a patient presenting with very-late stent thrombosis with the use of a drug-coated balloon. In this patient, optical coherence tomography disclosed that ruptured and complicated neoatherosclerosis was the underlying substrate responsible for the episode of very-late stent thrombosis. The potential use of drug-coated balloons in this unique scenario is discussed.


Resumo Descrevemos o tratamento de um paciente apresentando trombose de stent muito tardia com a utilização de um balão farmacológico. Nesse paciente, a tomografia de coerência ótica revelou que a neoaterosclerose apresentava-se complicada e com ruptura, sendo portanto o substrato subjacente responsável pelo episódio de trombose de stent muito tardia. O uso potencial de balões farmacológicos nesse cenário especial é discutido.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Trombose Coronária/terapia , Angioplastia com Balão , Reestenose Coronária/terapia , Aterosclerose/complicações , Stents Farmacológicos/efeitos adversos , Trombose Coronária/etiologia , Reestenose Coronária/etiologia , Reestenose Coronária/diagnóstico por imagem
13.
Arq. bras. cardiol ; 104(5): 375-386, 05/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-748152

RESUMO

Background: Clinical in-stent restenosis (CISR) is the main limitation of coronary angioplasty with stent implantation. Objective: Describe the clinical and angiographic characteristics of CISR and the outcomes over a minimum follow-up of 12 months after its diagnosis and treatment. Methods: We analyzed in 110 consecutive patients with CISR the clinical presentation, angiographic characteristics, treatment and combined primary outcomes (cardiovascular death, nonfatal acute myocardial infarction [AMI]) and combined secondary (unstable angina with hospitalization, target vessel revascularization and target lesion revascularization) during a minimal follow-up of one year. Results: Mean age was 61 ± 11 years (68.2% males). Clinical presentations included acute coronary syndrome (ACS) in 62.7% and proliferative ISR in 34.5%. CISR was treated with implantation of drug-eluting stents (DES) in 36.4%, Bare Metal Stent (BMS) in 23.6%, myocardial revascularization surgery in 18.2%, balloon angioplasty in 15.5% and clinical treatment in 6.4%. During a median follow-up of 19.7 months, the primary outcome occurred in 18 patients, including 6 (5.5%) deaths and 13 (11.8%) AMI events. Twenty-four patients presented a secondary outcome. Predictors of the primary outcome were CISR with DES (HR = 4.36 [1.44–12.85]; p = 0.009) and clinical treatment for CISR (HR = 10.66 [2.53–44.87]; p = 0.001). Treatment of CISR with BMS (HR = 4.08 [1.75–9.48]; p = 0.001) and clinical therapy (HR = 6.29 [1.35–29.38]; p = 0.019) emerged as predictors of a secondary outcome. Conclusion: Patients with CISR present in most cases with ACS and with a high frequency of adverse events during a medium-term follow-up. .


Fundamento: A Reestenose Intrastent Clínica (RISC) é a principal limitação da angioplastia coronariana com implante de stent. Objetivo: Descrever as características clínicas e angiográficas da RISC e os desfechos em seguimento de pelo menos doze meses após seu diagnóstico e tratamento. Métodos: Em 110 pacientes consecutivos com RISC, analisaram-se a apresentação clínica, as características angiográficas, o tratamento e os desfechos primário combinado (morte cardiovascular, Infarto Agudo Miocárdio não fatal [IAM]) e secundário combinado (angina instável com internação, revascularização de vaso alvo e lesão alvo) em seguimento mínimo de um ano. Resultados: A média de idade da amostra foi de 61 ± 11 anos (68,2% do sexo masculino). A apresentação clínica foi como Síndrome Coronariana Aguda (SCA) em 62,7%, com RIS proliferativa em 34,5% dos casos. O tratamento realizado foi o implante de Stent Farmacológico (SF) em 36,4%; de Stent Não Farmacológico (SNF) em 23,6%; cirurgia de revascularização em 18,2%; angioplastia por balão em 15,5%; e tratamento clínico em 6,4%. Com seguimento mediano de 19,7 meses, o desfecho primário ocorreu em 18 pacientes, com seis (5,5%) óbitos e 13 (11,8%) IAM, e o secundário em 24 pacientes. Foram preditores de desfecho primário a RISC em SF (HR = 4,36; [1,44 - 12,85], p = 0,009) e o tratamento clínico da RISC (HR = 10,66, [2,53 - 44,87], p = 0,001). O tratamento da RISC com SNF (HR = 4,08 [1,75 - 9,48], p = 0,001) e tratamento clínico (HR = 6,29 [1,35 - 29,38], p = 0,019) foram preditores do desfecho secundário. Conclusão: A RISC se apresenta como SCA na maioria dos casos e os pacientes apresentam elevada frequência de eventos adversos durante o seguimento de médio prazo. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Disco Intervertebral/fisiologia , Vértebras Lombares , Levantamento de Peso/fisiologia , Fenômenos Biomecânicos/fisiologia , Simulação por Computador , Análise de Elementos Finitos , Remoção , Imageamento por Ressonância Magnética , Pressão , Amplitude de Movimento Articular , Coluna Vertebral/fisiologia
14.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 30(2): 159-163, Mar-Apr/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-748942

RESUMO

Abstract Introduction: Intravascular coronary stenting has been used in the treatment of coronary artery disease (CAD), with a major limitation of in-stent restenosis (ISR). The 316 stainless steel has been widely used for coronary stents. In this study, we developed a novel coating method to reduce ISR by simultaneously coating vascular endothelial growth factor (VEGF) and anti-CD34 antibody on 316L stainless steel. Methods: Round 316L stainless steel sheets in the D-H group were polymerized with compounds generated from condensation reaction of dopamine and heparin using N-(3-dimethylaminopropyl)-N'-ethylcarbodiimide (EDC) and N-hydroxysuccinimide (NHS). Sixteen sheets from the D-H group were further immersed into 1ug/ml VEGF165 and 3mg/ml heparin sodium one after another for 10 times, and named as the D-(H-V)10 group. Eight sheets from the D-(H-V)10 group were coated with anti-CD34 antibody and termed as the D-(H-V)10-A group. Immunofluorescence assay and ELISA were used to evaluate whether the 316L stainless steel disks were successfully coated with VEGF and anti-CD34 antibody. Results: The results of immunofluorescence assay and ELISA showed that VEGF could be detected in the D-(H-V)10 and D-(H-V)10-A group, suggesting the steel sheets were successfully covered with VEGF. Anti-CD34 antibody could only be observed in the D-(H-V)10-A group, which was the only group coated with CD34 antibody. Both results suggested that the 316L stainless steel sheets were successfully coated with VEGF and anti-CD34 antibody. Conclusion: Our study developed a method to simultaneously coat VEGF and anti-CD34 antibody to stainless metal steel. This research serves as a fundamental role for a novel coating strategy. .


Resumo Introdução: O stent coronário intravascular tem sido utilizado no tratamento de doença arterial coronária, com uma maior limitação de restenose intra-stent (RIS). O aço inoxidável 316 tem sido amplamente utilizado para stents. Neste estudo, foi desenvolvido um novo método de revestimento para reduzir a RIS para revestir simultaneamente o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e anti-CD34 em aço inoxidável 316L. Métodos: Placas de aço inoxidável 316L redondas no grupo DH foram polimerizadas com compostos gerados a partir da reacção de condensação de dopamina e heparina utilizando N- (3-dimetilaminopropil) -N'-etilcarbodiimida (EDC) e N-hidroxissuccinimida (NHS). Dezesseis folhas a partir do grupo DH foram ainda imersas em 1 ug/ml de VEGF 165 e 3 mg/ml de heparina sódica, um após outro por 10 vezes, sendo denominado como o grupo D-(HV)10. Oito folhas de D-(HV)10 foram revestidas com anticorpo anti-CD34 e denominado como grupo D-(HV)10-A. Testes de imunofluorescência e ELISA foram usados para avaliar se os discos de aço inoxidável 316L foram revestidos com sucesso com VEGF e anticorpo anti-CD34. Resultados: Os resultados dos testes de imunofluorescência e ELISA mostraram que o VEGF pôde ser detectado nos grupos D-(HV)10 e D-(HV)10-A, evidenciando que as chapas de aço foram cobertas com VEGF com sucesso. O anticorpo anti-CD34 podia apenas ser observado no grupo D-(HV)10-A, o único grupo revestido com anticorpo CD34. Ambos os resultados sugerem que as chapas de aço inoxidável 316L foram revestidas com sucesso com VEGF e anticorpo anti-CD34. Conclusão: Nosso estudo desenvolveu um método para revestir simultaneamente VEGF e anti-CD34 de aço inoxidável. Esta pesquisa tem um papel fundamental para a nova estratégia de revestimento. .


Assuntos
Humanos , /química , /imunologia , Materiais Revestidos Biocompatíveis/química , Stents Farmacológicos , Aço Inoxidável/química , Fator A de Crescimento do Endotélio Vascular/química , Reestenose Coronária/prevenção & controle , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Etildimetilaminopropil Carbodi-Imida/química , Imunofluorescência , Teste de Materiais , Reprodutibilidade dos Testes , Soroalbumina Bovina , Fatores de Tempo
15.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(3): 203-215, Jul-Sep/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-732783

RESUMO

Introdução: A incidência de dissecções de borda, após o implante de suportes vasculares biorreabsorvíveis (SVBs), ainda não foi investigada. Esses suportes têm hastes mais espessas e requerem pré-dilatação mais agressiva no implante. Avaliamos a incidência de dissecções de borda após implante de SVBs, seus aspectos morfométricos e o processo de cicatrização, com imagens de tomografia de coerência óptica (OCT) seriadas. Métodos: Incluímos pacientes consecutivos, que foram tratados com SVBs polimérico, e que possuíam avaliação com OCT após o procedimento e aos 6 meses de evolução. Dissecções de borda foram definidas como rupturas da superfície luminal nos 5 mm distais ou proximais ao SVB. Resultados: Das 96 bordas de 48 SVB implantados em 48 lesões de 48 pacientes, 91 bordas estavam disponíveis para a análise. Dissecções foram detectadas pela OCT em 28 bordas (30,7%) de 22 lesões (45,8%), com igual distribuição entre as bordas distais e proximais. Todas as dissecções apareceram como flaps e não foram visualizadas pela angiografia. Doença aterosclerótica esteve presente em 96,4% das bordas dissecadas; a maioria era fibrocalcificada (40,8%) e mais de um terço era rica em lipídio. O comprimento médio das dissecções foi 1,80 mm e a área média dos flaps tinha 0,30 mm. A maioria ...


Background: The incidence of edge dissections after the coronary implantation of bioresorbable scaffolds (BRS) has not been investigated. BRS have thicker struts and require more aggressive pre-dilation for implantation. The incidence of edge dissections after BRS implantation, their morphological aspects and healing process were evaluated using serial optical coherence tomography (OCT) images. Methods: Consecutive patients treated with a polymeric BRS, who had an OCT evaluation after the procedure and at 6-month follow-up, were included in the current analysis. Edge dissections were defined as luminal surface ruptures, 5-mm distally or proximally to the BRS edges. Results: Out of 96 edges from 48 BRS implanted in 48 lesions of 48 patients, 91 edges were available for analysis. Dissections were detected by OCT in 28 edges (30.7%) and in 22 lesions (45.8%), with equal distribution between distal and proximal edges. All dissections appeared as flaps and none were visible by angiography. Atherosclerotic disease was present in 96.4% of all dissected edges; most were fibrocalcific (40.8%), and more than one-third were lipid-rich. Mean dissection length was 1.80 mm, and the mean flap area was 0.30 mm. Most dissections (89.3%) were superficial and restricted to the intima/atheroma layer. At the 6-month follow-up 92.8% of all dissections healed completely, and there was no significant reduction in the luminal dimensions at the edge segments, with only one case of restenosis. ...

16.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(3): 293-299, Jul-Sep/2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732792

RESUMO

As estratégias de revascularização percutânea evoluíram significativamente nas últimas décadas. No entanto, toda nova tecnologia apresenta um benefício sobre a anterior, mas traz consigo também novos riscos. A hiperplasia neointimal, associada aos stents não farmacológicos, e a endotelização tardia das hastes e reação inflamatória vascular ao polímero, associada aos stents farmacológicos, são exemplos dessa premissa. Os balões farmacológicos foram desenvolvidos com o racional de modular a hiperplasia neointimal após a intervenção e de não suscitar os problemas tardios relacionados aos stents com eluição de fármacos antiproliferativos. No entanto, as evidências e as recomendações para sua utilização ainda não foram adequadamente definidas. Esta revisão objetiva apresentar e caracterizar os tipos de balão farmacológico disponíveis no mercado mundial, fazendo uma revisão dos estudos mais relevantes presentes na literatura sobre seu uso nos diversos cenários clínicos e descrever as principais indicações e atuais recomendações para seu uso.


Percutaneous revascularization strategies have evolved significantly in the past decades. However, every new technology has advantages over the previous ones, but also carries new risks. Neointimal hyperplasia, associated with bare metal stents, and delayed strut endothelialization and vascular inflammatory reaction to the polymer, associated with drug-eluting stents, are examples of this premise. Drug-eluting balloons were developed with the aim to modulate neointimal hyperplasia after intervention, avoiding the late risks associated with drug-eluting stents. However, the evidence and recommendations for their use have not been adequately defined. This review aims to present and characterize the different types of drug-eluting balloons commercially available worldwide, reviewing the most relevant studies in the literature in different clinical scenarios and describe the main indications and recommendations for their use.

17.
Rev Port Cardiol ; 32(11): 925-9, 2013 Nov.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-24268869

RESUMO

Optical coherence tomography (OCT) and intravascular ultrasound (IVUS) are imaging methods used in the diagnosis of coronary lesions. IVUS is widely used in interventional cardiology laboratories, but OCT is now increasingly used. Conventional coronary angiography can identify different types of coronary lesions but sometimes is unable to diagnose them correctly. Both intravascular imaging methods are useful for better interpretation of these lesions, and can accurately diagnose ruptured plaques, thrombosis, stent restenosis and hazy images. However, the resolution of OCT is ten times higher than IVUS, and so an accurate diagnosis cannot always be achieved with ultrasound imaging. We present three cases in which IVUS was unable to identify the lesion causing the condition and OCT was required to obtain clearer images that helped to confirm the diagnosis. The advantages and disadvantages of each method are then discussed.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Tomografia de Coerência Óptica , Ultrassonografia de Intervenção , Adulto , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade
18.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(2): 115-120, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-681943

RESUMO

INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea (ICP) em pontes de safena ainda representa um desafio à cardiologia intervencionista, pelas complicações agudas e pela escassez de dados referentes à efetividade tardia dos stents farmacológicos (SFs). MÉTODOS: Entre maio de 2002 e janeiro de 2013, pacientes submetidos a ICP com SF no Hospital do Coração foram incluídos no Registro DESIRE. Avaliamos os resultados de pacientes submetidos a ICP em pontes de safena (grupo 1), que foram comparados aos submetidos a ICP em vasos nativos (grupo 2). RESULTADOS: De um total de 4.655 pacientes, 311 foram incluídos no grupo 1 e 4.344, no grupo 2. O grupo 1 contou com pacientes mais idosos (68,4 ± 9,7 anos vs. 64 ± 11,2 anos; P < 0,01), com mais pacientes do sexo masculino (87,1% vs. 76,7%; P < 0,01) e com maior incidência de comorbidades. Angina instável foi a apresentação clínica mais frequente nesse grupo. Pacientes do grupo 1 receberam stents de maior calibre (3,18 ± 1,11 mm vs. 2,86 ± 0,43 mm; P < 0,01) e foram submetidos menos frequentemente a pré-dilatação (36,3% vs. 50,7%; P < 0,01) e a pós-dilatação (38,3% vs. 58,4%; P < 0,01). Apresentaram mais infarto agudo do miocárdio não-fatal na fase hospitalar (11,3% vs. 4,1%; P < 0,01) e mais eventos cardiovasculares adversos maiores na fase tardia (32,8% vs. 13,9%; P < 0,01), à custa de óbito cardíaco (7,7% vs. 3,2%; P = 0,02) e de revascularização da lesão-alvo (9% vs. 4,3%; P < 0,01). Trombose definitiva do stent foi mais frequente no grupo 1 (3,5% vs. 1%; P < 0,01). CONCLUSÕES: A despeito do inquestionável benefício dos SFs nos resultados tardios de ICP em pacientes complexos, o tratamento de pacientes com lesões em pontes de safena ainda permanece um desafio, com resultados agudos e tardios menos favoráveis que os de pacientes com lesões em vasos nativos.


BACKGROUND: Percutaneous coronary intervention (PCI) in saphenous vein grafts remains a challenge for interventional cardiology, due to acute complications and the lack of data on the late efficacy of drug-eluting stents (DESs). METHODS: Between May 2002 and January 2013, patients undergoing PCI with DES at Hospital do Coração were included in the DESIRE Registry. We evaluated the results of patients undergoing PCI in saphenous vein grafts (group 1), who were compared to those undergoing PCI in native vessels (group 2.) RESULTS: Of a total of 4,655 patients, 311 were included in group 1 and 4,344 in group 2. Group 1 included older patients (68.4 ± 9.7 years vs. 64 ± 11.2 years; P < 0.01), more frequently male (87.1% vs. 76.7%; P < 0.01) with a higher incidence of comorbidities. Unstable angina was the most frequent clinical presentation in this group. Group 1 patients received large caliber stents (3.18 ± 1.11 mm vs. 2.86 ± 0.43 mm; P < 0.01) and were less frequently submitted to pre-dilation (36.3% vs. 50.7%; P < 0.01) and post-dilation (38.3% vs. 58.4%; P < 0.01). They had a higher incidence of non-fatal acute myocardial infarction during hospitalization (11.3% vs. 4.1%; P < 0.01) and late major adverse cardiovascular events (32.8% vs. 13.9%; P < 0.01), at the expense of cardiac death (7.7% vs. 3.2%; P = 0.02) and target-lesion revascularization (9% vs. 4.3%; P < 0.01). Definitive stent thrombosis was more frequent in group 1 (3.5% vs. 1%; P< 0.01). CONCLUSIONS: Despite the unquestionable benefit of DESs in the late outcomes of PCI in complex patients, the treatment of patients with saphenous vein graft lesions remains a challenge, with less favorable acute and late results than in patients with native vessel lesions.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Angioplastia/métodos , Angioplastia , Ponte de Artéria Coronária/métodos , Ponte de Artéria Coronária , Stents Farmacológicos , Veia Safena , Fatores de Risco , Reestenose Coronária/complicações
19.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(2): 133-139, abr.-jun. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-649563

RESUMO

Introdução: Magic TouchTM é um balão recoberto com nanopartículas carreadoras de sirolimus. Objetivamos encontrar a dose excipiente: fármaco com a maior capacidade de inibição da proliferação neointimal 28 dias após o uso desse balão pós-implante de stent não-farmacológico em artérias coronárias porcinas. Métodos: Foram avaliados 14 porcos com implante coronário de stent não-farmacológico seguido por dilatação(60 segundos) com balões com relação excipiente: sirolimus 1:1, 0,5:1, 0,25:1 e 1:0 ou balão controle. Após 28 dias a hiperplasia neointimal foi estudada por tomografia de coerência óptica e histopatologia. Resultados: A hiperplasia neointimal porcentual (%) avaliada pela tomografia de coerência óptica e pela histomorfometria foi de 32,2 e 35,1, 28,1 e 33,4, 17,3 e20,9, 28,6 e 30,2, e 37,9 e 42,3 nos grupos excipiente: sirolimus 0,25:1, 0,5:1, 1:1, 1:0 e balão controle, respectivamente (P = 0,03 para excipiente: sirolimus 1:1 vs. balão controle). A espessura (mm) da neoíntima inter-hastes foi de 0,23, 0,30, 0,16, 0,24 e 0,30 nos grupos excipiente: sirolimus 0,25:1,0,5:1, 1:1, 1:0 e balão controle, respectivamente (P < 0,01para excipiente: sirolimus 1:1 vs. balão controle). Os escores de inflamação, injúria e deposição de fibrina foram baixos e sem diferenças significantes entre os grupos. Conclusões: Ocorreu gradual aumento da eficácia inibitória da proliferação neointimal à medida que a concentração do excipiente aumentou; amenor eficácia ocorreu com a formulação excipiente: sirolimus 0,25:1 e a mais intensa inibição foi observada com a formulação excipiente: sirolimus 1:1, a qual reduziu significantemente a proliferação neointimal em comparação com o grupo controle, com baixos índices de inflamação e injúria.


Assuntos
Animais , Angioplastia Coronária com Balão/métodos , Angioplastia Coronária com Balão , Experimentação Animal , Reestenose Coronária/complicações , Sirolimo/administração & dosagem , Stents
20.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(2): 140-145, abr.-jun. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-649564

RESUMO

Introdução: A reestenose coronária é um fenômeno pouco compreendidoe que permanece como um desafio mesmo na era dos stents farmacológicos. Este estudo tem como objetivo identificar genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas com expressão aumentada em placas ateromatosas de humanos associadosa hiperplasia neointimal após o implante de stents não-farmacológicos. Métodos: Placas ateromatosas foram obtidasmediante aterectomia direcionada, previamente ao implante do stent. A análise da expressão dos genes foi realizada utilizando-se o sistema Affymetrix GeneChip. Os pacientes foramsubmetidos a ultrassom intracoronário 6 meses após o procedimento para análise volumétrica intrastent. Foi avaliada a correlação entre a expressão gênica de placas ateromatosas e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (85,7%), com60,2 ± 11,4 anos de idade, 35,7% eram diabéticos e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent foi de 29,9 ± 18,7%.Não houve variação do porcentual de hiperplasia intimal intrastent entre os pacientes com ou sem diabetes (29,5% vs. 30,7%; P = 0,89). Não houve correlação entre a extensão do stent e o porcentual de hiperplasia intimal intrastent (r = -0,26; P = 0,26) ou entre o diâmetro do stent e o porcentual dehiperplasia intimal intrastent (r = 0,14; P = 0,56). Oito genes envolvidos na síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas apresentaram correlação positiva como porcentual de hiperplasia intimal intrastent. Conclusões: As lesões coronárias de novo apresentam expressão aumentada de genes relacionados com a síntese de proteínas estruturais e funcionais de células musculares lisas associados a futurahiperplasia neointimal intrastent significativa, surgindo como novos alvos terapêuticos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Aterectomia Coronária/métodos , Aterectomia Coronária , Expressão Gênica , Reestenose Coronária/complicações , Stents Farmacológicos , Stents , Fatores de Risco
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...